Alimentação e Depressão
- corinapadilhanutri

- 4 de abr. de 2022
- 2 min de leitura
Saiba como escolhas alimentares podem melhorar ou agravar os sintomas da doença.
Pesquisas já comprovaram a ligação entre alimentação e depressão: enquanto alguns alimentos, em especial, podem ajudar a prevenir – ou reduzir – os sintomas da depressão, outros devem ser deixados de lado por potencializarem o problema.

O nosso cérebro precisa de certas vitaminas para funcionar normalmente. Ao privá-lo destes nutrientes por muito tempo é provável que um indivíduo comece a experimentar uma série de problemas neurológicos e emocionais. Esses nutrientes são responsáveis por auxiliar na produção de alguns neurotransmissores – que realizam a comunicação entre os neurônios – como serotonina e dopamina, diretamente relacionados ao humor.
Nutrientes que diminuem os sintomas de depressão
- Vitamina D (melhora da saúde mental);
- Ômega 3, ômega 6 e ômega 9, presentes em óleo de peixe, (melhoram os transtornos de humor e previnem recaídas depressivas);
- Zinco e selênio (importantes para a saúde mental e para o sistema imunológico);
- Vitaminas do complexo B, principalmente a tiamina (vitamina B1) e a cianocobalamina (B12) (importantes para o bom funcionamento do sistema nervoso central);
- Folato, ou ácido fólico (também age no sistema nervoso, além de ter ação anti-inflamatória. A deficiência de folato causa uma série de transtornos psiquiátricos, como depressão, ansiedade e demências).
- Magnésio e triptofano (atuam na produção de serotonina, neurotransmissor essencial para o controle do sono e humor).
Alimentação e depressão: O que Comer?
Confira aqui quais alimentos consumir para garantir esses nutrientes.
Vitamina B6: carne vermelha, fígado, leite, iogurte, ovo e germe de trigo.
Vitamina D: peixes gorduroso (como salmão, atum, sardinha e cavala) e gema de ovo, por exemplo. Lembre-se: para ativar a vitamina D é importante expor ao menos 25% do corpo aos raios solares por 15 minutos todos os dias.
Zinco: carne vermelha, frutos do mar, leite e derivados, amendoim, amêndoas, pasta de amendoim caseira e leite de amêndoas.
Ômega-3: peixes de água fria (como salmão, arenque, cavala, sardinha e atum).
Ômega-6: óleos vegetais (como de soja, girassol e milho).
Vitamina B9: vegetais verdes-escuros, leguminosas (como feijões, lentilhas e ervilhas), frutas e nozes.
Vitamina B12: peixes, carnes, ovo, leite e derivados, kefir de leite e de água.
Triptofano: queijos, ovos, arroz integral, feijão, carne vermelha, peixe, aves e cacau.
Magnésio: castanhas (como nozes e amendoim), aveia, banana, vegetais verde-escuros como couve e espinafre) e abacate.
Alimentação e depressão: O que Evitar?
Da mesma forma que alguns alimentos melhoram os sintomas da depressão, outros podem agravar a doença. Por isso, evite:
Alimentos industrializados;
Carboidratos refinados (como farinha de trigo, açúcar branco e arroz branco);
Bebidas alcoólicas;
Café e alimentos que contém cafeína (como chás verde, mate e preto, energéticos, refrigerantes à base de cola e chocolate, por exemplo);
Gorduras saturadas (alimentos de origem animal com muita gordura – como bacon e outros pedaços com gordura aparente – e industrializados – como salgadinhos e bolachas recheadas);
Embutidos (como salsicha, linguiça, presunto, entre outros).
Todos nós passamos por dificuldades e problemas para lidar todos os dias, e é normal que caia nossa energia e bom humor em alguns momentos da vida. Mas podemos dar uma mãozinha cuidando da alimentação e incluindo alimentos que estimulam a produção de serotonina no nosso corpo. Confira também DICAS PARA AUMENTAR A SEROTONINA E SER MAIS FELIZ.
Conte comigo para ser mais feliz!
Corina Padilha Magalhães - Nutricionista
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