Doença Celíaca: Sintomas, Alimentação, Diagnóstico e Tratamento.
- corinapadilhanutri
- 17 de set. de 2022
- 3 min de leitura
A dificuldade para processar o glúten que vem da dieta causa reações dos pés à cabeça, em especial no intestino.

A doença celíaca é uma reação exagerada do sistema imunológico ao glúten, proteína encontrada em cereais como o trigo, o centeio, a cevada e o malte. É genético - familiares de pacientes celíacos têm maior risco de desenvolver o quadro -, e pode causar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose, câncer e até déficit de crescimento em crianças.
Quem tem o problema não possui uma enzima responsável por quebrar o glúten. Como a proteína não é processada direito, o sistema imune reage ao acúmulo e ataca a mucosa do intestino delgado. Isso causa lesões e prejudica o funcionamento do órgão.
A doença celíaca costuma dar os primeiros sinais entre o primeiro e o terceiro ano de vida, período em que muitos dos cereais são introduzidos na dieta das crianças. Mas há casos em que o diagnóstico só acontece na vida adulta, quando o indivíduo já apresenta carências nutricionais graves, pela falta de sintomas específicos.
Será que você tem Alergia ao Glúten?
Veja alguns sinais e sintomas:
- Barriga estufada
- Gases
- Ânsia de vômito
- Diarreia
- Irritabilidade
- Perda de peso
- Lesões na pele
- Queda de cabelo
Não existem ainda maneiras de impedir o aparecimento da doença celíaca. Porém, como a genética está envolvida no processo, o histórico familiar pode ajudar no diagnóstico precoce, o que aumentam as chances de adaptar a dieta e evitar lesões no intestino.
Diagnóstico:
Com sintomas parecidos a diversos outros problemas gastrointestinais, não é fácil ter certeza de que o glúten é o responsável pelo incômodo. O diagnóstico inclui exame de sangue, que verifica a presença de anticorpos específicos do problema. Mas, sozinho, esse teste não é suficiente. Para confirmar a detecção, o gastroenterologista prescreve a biópsia do intestino delgado.
Tratamento:
Não existem medicamentos ou procedimentos específicos para tratar a doença celíaca. A única maneira de se livrar dos transtornos intestinais e evitar complicações é eliminar da alimentação todos os produtos que contenham glúten na composição. Alguns desses alimentos são pão, macarrão, pizza e pastel. Há outros produtos que possuem glúten e pouca gente sabe. É o caso de molhos prontos, sopas instantâneas, achocolatados em pó e cerveja.
Nem toda pessoa celíaca tem o mesmo grau da doença. Há casos sensíveis em que apenas 50 miligramas da proteína — o equivalente a um centésimo de uma fatia de pão — já lesionam as paredes do intestino. Em outros casos uma pequena quantidade de glúten é tolerada.
Um nutricionista irá ajudar a tirar dúvidas sobre a dieta restritiva e orientar como substituir os itens que não podem entrar na dieta. Farinha de milho, de arroz e de mandioca, por exemplo, estão livres da substância. Por causa dessa doença, a lei brasileira ainda obriga que a indústria de alimentos informe no rótulo se aquele produto contém glúten ou não.
Mas fique calmo!
Caso você tenha o problema e demorou para descobrir, saiba que após suspender o consumo da proteína de trigo, cevada e centeio, a mucosa do intestino começa a se recuperar. Em geral, o órgão fica novo em folha dentro de 1 a 2 anos depois do corte total de glúten.
Hoje em dia há muitas opções no mercado e muitas receitas de alimentos modificados, sem o glúten, sendo possível uma alimentação sem sofrimento e tantas restrições.
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Nutri Corina Padilha - Especialista em Emagrecimento Rápido, Nutrição Funcional e Diabetes
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